- Bebe pós-termo
- Falta de dilatação
- Bacia estreita
- Circular de cordão
- Placenta Envelhecida
- Bolsa Rota
- Estreptococos Positivo
Enfim....Para tentar desmistificar estas questões e auxiliar vocês que estão gestando ou pretendem gestar, vou postar aqui no blog uma lista de mitos e fatos que foi publicada no site da Parto do Principio e que acho super interessante e bem esclarecedora:
Fonte: www.partodoprincipio.com.br - Postado por Ana Cris Duarte
Namaste
Nati
MITO | EXPLICAÇÃO | FATOS |
Falta de Dilatação | Muitas mulheres hoje em dia dizem que não conseguiram ter um parto porque tiveram falta de dilatação. | Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. A dilatação do colo do útero é um processo passivo que só acontece com as contrações uterinas. |
Bacia Estreita | Uma mulher com bacia estreita não teria espaço para a passagem do bebê | Existem situações não muito comuns em que um bebê é grande demais para a bacia da mulher, ou então está numa posição que não permite seu encaixe. Não mais que 5% dos partos estariam sujeitos a essa condição. Além disso, tecnicamente é impossível saber se o bebê não vai passar enquanto o trabalho de parto não acontecer, a dilatação chegar ao máximo e o bebê não se encaixar. |
Parto Seco | Um parto depois que a bolsa rompeu seria uma tortura de tão doloroso. | A verdade é que depois que a bolsa rompe o líquido amniótico continua a ser produzido, e a cabeça do bebê faz um efeito de "fechar" a saída, de modo que o líquido continua se acumulando no útero. Além disso o colo do útero produz muco continuamente que serve como um lubrificante natural para o parto. |
Parto Demorado | Um bebê estaria correndo riscos porque o parto foi/está sendo demorado. | Na verdade o parto nunca é rápido demais ou demorado demais enquanto mãe e bebê estiverem bem, com boas condições vitais, o que é verificado durante o trabalho de parto. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar 3 dias, o mais importante é um bom atendimento por parte da equipe de saúde. O que dá à equipe as pistas sobre o bebê são os batimentos cardíacos. Enquanto eles estiverem num padrão tranquilizador, então o parto está no tempo certo para aquela mulher. |
Bebê passou da hora | O bebê teria como uma "data de validade" após a qual ele ficaria doente | Os bebês costumam nascer com idades gestacionais entre 37 e 42 semanas. Mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. O importante é o bom pré-natal. Caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade, a indução do parto pode ser uma ótima alternativa. |
Cordão Enrolado | A explicação é de que o bebê iria se enforcar no cordão umbilical | O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê através do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar. |
Não entrou/não teve trabalho de parto | A idéia aqui é de que a mulher em questão tem uma falha que a impede de entrar em trabalho de parto | A verdade é que toda mulher entra em trabalho de parto, mais cedo ou mais tarde. Ela só não vai entrar em trabalho de parto se a operarem antes disso. |
Não tem dilatação no final da gravidez | A explicação é que o médico fez exame de toque com 38/39 semanas e diz que a mulher não vai ter parto porque não tem dilatação nenhuma no final da gravidez. | Tecnicamente uma mulher pode chegar a 42 semanas sem qualquer sinal, sem dilatação, sem contrações fortes, sem perder o tampão e de uma hora para outra entrar em trabalho de parto e dilatar tudo o que é necessário. É impossível predizer como vai ser o parto por exames de toque durante a gravidez. |
Placenta envelhecida | A placenta ficaria tão envelhecida que não funcionaria mais e colocaria em risco a vida do bebê | O exame de ultra-som não consegue avaliar exatamente a qualidade da placenta. A qualidade da placenta isoladamente não tem qualquer significado. Ela só tem significado em conjunto com outros diagnósticos, como a ausência de crescimento do bebê, por exemplo. A maioria das mulheres têm um "envelhecimento" normal e saudável de sua placenta no final da gravidez. Só será considerado anormal uma placenta com envelhecimento precoce, por exemplo, com 30 semanas de gravidez. |
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